24 de maio de 2016

1º post da Mary na Dinamarca

Dinamarca aqui estou eu!! 

Já cheguei no inicio do mês mas só agora me apeteceu partilhar algo...
Tenho sido bem recebida por toda a gente, até o tempo tem ajudado com solzinho e calorzinho... eheheh =P
Finalmente tenho bicicleta apta a andar e hoje foi o 1º dia que andei de bicicleta mas só fui às compras e dei uma volta pelo quarteirão e voltei para casa, diga-se que não é fácil/agradável passear (mesmo que de bicicleta!) com uma mochila às costas um pouco pesadita!!!!  

Depois da minha voltinha de bicicleta fui (finaaalmente!) plantar as minhas florzinhas que me deram no dia em que cheguei e também num dia que fui com duas colegas a um horto comprar flores para o escritório, e hoje deram-me terra e vasos grandes por isso lá foi aqui a Mary para a jardinagem... Agora é cruzar os dedos para que elas não morram!!!!!!!!!!!!

Em relação à cidade (Nykøbing F.) é pequenina, não tem assim muitoooo para ver mas também ainda não explorei muito, e também não tenho fotos ainda! 



That's all for today! 

Kisses



       

29 de maio de 2013


 





Os meus pensamentos visitam locais exóticos e comuns.
Saem comigo de manha, e só voltam já de noitinha.
E ficam comigo naqueles instantes antes de adormecer.
E contam-me tudo o que vi nesse dia. Por vezes nem vi.
Partilhamos o mundo nessas alturas. O meu e o dos meus pensamentos.
Não ficamos juntos. Apenas nos juntamos. A cada final de dia.

 

 

13 de setembro de 2011

Horizonte


"Ó mar anterior a nós, teus medos
Tinham coral e praias e arvoredos.
Desvendadas a noite e a cerração,
As tormentas passadas e o mistério,
Abria em flor o Longe, e o Sul sidério
'Splendia sobre as naus da iniciação.

Linha severa da longínqua costa -
Quando a nau se aproxima ergue-se a encosta
Em árvores onde o Longe nada tinha;
Mais perto, abre-se a terra em sons e cores:
E, no desembarcar, há aves, flores,
Onde era só, de longe a abstracta linha.

O sonho é ver as formas invisíveis
Da distância imprecisa, e, com sensíveis
Movimentos da esp´rança e da vontade,
Buscar na linha fria do horizonte
A árvore, a praia, a flor, a ave, a fonte -
Os beijos merecidos da Verdade."

                                
  Fernando Pessoa          



[fotografia tirada a caminho das Iles Kerkennah - Tunísia, em Setembro de 2009]


8 de outubro de 2010

Rainbow

Today I didn't know where my smile was but, suddenly  
I've saw two rainbows and I smiled!

Mariana

 [fotografia tirada hoje em Lavra, com o telemóvel por isso: fraca qualidade!]

7 de outubro de 2010

Haja o que houver


Haja o que houver
Eu estou aqui
Haja o que houver
espero por ti

Volta no vento ô meu amor
Volta depressa por favor
Há quanto tempo, já esqueci
Porque fiquei, longe de ti
Cada momento é pior
Volta no vento por favor...

Eu sei quem és
pra mim
Haja, o que houver
espero por ti...

Há quanto tempo, já esqueci
Porque fiquei, longe de ti
Cada momento é pior
Volta no vento por favor

Eu sei quem és
pra mim
Haja, o que houver
espero por ti...

Madredeus/Pedro Ayres Magalhães



[fotografia tirada num fim de tarde de Setembro em Leça da Palmeira]

3 de outubro de 2010

Olhares...





"Há nos teus olhos de oiro um tal fulgor
E no teu riso tanta claridade,
Que o lembrar-me de ti é ter saudade
Duma roseira brava toda em flor. (...)"






[excerto de um poema de Florbela Espanca]



2 de outubro de 2010

Voltar a voar entre o azul do céu e do mar!



Na superfície do azul brilhante do céu, tentando a custo manter as asas numa dolorosa curva, Fernão Capelo Gaivota levanta o bico a trinta metros de altura. E voa. Voar é muito importante, tão ou mais importante que viver, que comer, pelo menos para Fernão, uma gaivota que pensa e sente o sabor do infinito.
E verdade, que é caro pensar diferentemente do resto do bando, passar dias inteiros só voando…



Quando Fernão Capelo Gaivota se juntou ao bando na praia era já noite cerrada. Está tonto e tremendamente cansado. Apesar disso, não resistiu ao prazer de voar para terra e de aterrar. "Quando souberem do triunfo", pensava, "ficarão loucos de alegria. Como vale a pena agora viver! Em vez da monótona labuta temos uma razão para estar vivos! Podemos subtrair-nos à ignorância, podemos encontrar-nos como criaturas excelentes, inteligentes e hábeis.

Podemos ser livres!

PODEMOS APRENDER A VOAR!"










Aqui será a areia fina...a falésia... onde, entre voos, poisarei para descansar e meditar, e depois voltar a voar entre o azul do céu e do mar...



[excerto de Fernão Capelo Gaivota de Richard Bach]
[fotografias tiradas num fim de tarde de Setembro, em Angeiras]