8 de outubro de 2010

Rainbow

Today I didn't know where my smile was but, suddenly  
I've saw two rainbows and I smiled!

Mariana

 [fotografia tirada hoje em Lavra, com o telemóvel por isso: fraca qualidade!]

7 de outubro de 2010

Haja o que houver


Haja o que houver
Eu estou aqui
Haja o que houver
espero por ti

Volta no vento ô meu amor
Volta depressa por favor
Há quanto tempo, já esqueci
Porque fiquei, longe de ti
Cada momento é pior
Volta no vento por favor...

Eu sei quem és
pra mim
Haja, o que houver
espero por ti...

Há quanto tempo, já esqueci
Porque fiquei, longe de ti
Cada momento é pior
Volta no vento por favor

Eu sei quem és
pra mim
Haja, o que houver
espero por ti...

Madredeus/Pedro Ayres Magalhães



[fotografia tirada num fim de tarde de Setembro em Leça da Palmeira]

3 de outubro de 2010

Olhares...





"Há nos teus olhos de oiro um tal fulgor
E no teu riso tanta claridade,
Que o lembrar-me de ti é ter saudade
Duma roseira brava toda em flor. (...)"






[excerto de um poema de Florbela Espanca]



2 de outubro de 2010

Voltar a voar entre o azul do céu e do mar!



Na superfície do azul brilhante do céu, tentando a custo manter as asas numa dolorosa curva, Fernão Capelo Gaivota levanta o bico a trinta metros de altura. E voa. Voar é muito importante, tão ou mais importante que viver, que comer, pelo menos para Fernão, uma gaivota que pensa e sente o sabor do infinito.
E verdade, que é caro pensar diferentemente do resto do bando, passar dias inteiros só voando…



Quando Fernão Capelo Gaivota se juntou ao bando na praia era já noite cerrada. Está tonto e tremendamente cansado. Apesar disso, não resistiu ao prazer de voar para terra e de aterrar. "Quando souberem do triunfo", pensava, "ficarão loucos de alegria. Como vale a pena agora viver! Em vez da monótona labuta temos uma razão para estar vivos! Podemos subtrair-nos à ignorância, podemos encontrar-nos como criaturas excelentes, inteligentes e hábeis.

Podemos ser livres!

PODEMOS APRENDER A VOAR!"










Aqui será a areia fina...a falésia... onde, entre voos, poisarei para descansar e meditar, e depois voltar a voar entre o azul do céu e do mar...



[excerto de Fernão Capelo Gaivota de Richard Bach]
[fotografias tiradas num fim de tarde de Setembro, em Angeiras]


30 de setembro de 2010

Porto Nocturno

Quem vem e atravessa o rio,
junto à Serra do Pilar,
vê um velho casario
que se estende até ao mar.




Quem te vê ao vir da Ponte
és cascata sanjoanina
erigida sobre um monte,
no meio da neblina,
por ruelas e calçadas,
da Ribeira até à Foz,
por pedras sujas e gastas
e lampiões tristes e sós.




Esse teu ar grave e sério
dum rosto de cantaria
que nos oculta o mistério
dessa luz bela e sombria.





Ver-te assim abandonado
nesse timbre pardacento,
nesse teu jeito fechado
de quem mói um sentimento...
e é sempre a primeira vez,
em cada regresso a casa,
rever-te nessa altivez
de milhafre ferido na asa.


[Carlos Tê]






(todas as fotografias foram tiradas por nós, numa noite de Março e numa madrugada de Setembro)

Momentos e vivências de uma “mestre” e uma aprendiza!




Este é mais um caminho que nos une: a paixão pela fotografia e este será um espaço de partilha destes momentos efémeros que se tornarão eternos, um espaço de partilha do que foi por nós vivenciado e sentido…